sexta-feira, 10 de agosto de 2012

a ausência de amor se fazia costume presente a busca pelo hedonismo. esse costume se tornou triste em sua face, era perceptível a busca por um outro 'eu' but it was so hard, so hard.

terça-feira, 1 de maio de 2012

sometimes

eu queria saber expressar com mais clareza essas angústias que tomam conta da minha mente e puder te dizer o quanto eu tento chamar a tua atenção pra me sentir mais influente na tua vida. eu queria saber como fazer pra ser o seu ponto de referência. aquela prioridade que você sempre checa antes de tocar a sua vida pra frente. ultimamente me sinto fazendo tanto e recebendo tão pouco... eu sei que em uma relação como essa, se torna impossível manter os parâmetros que teríamos para um relacionamento normal, corpo-a-corpo. mas também se torna inimaginável me contentar com migalhas. logo eu, que estou passando por uma fase tão ruim. esse não é um texto onde eu penso e escrevo, é como um desabafo do que estou vivendo. amo, mas também tenho que ser amada. tenho que sentir isso. não é apenas com palavras e sim com atitudes. seria exigir demais? é tão clichê, que é ridículo repetir o tempo todo. quantas vezes vou ter que ser deixada pra 'daqui a pouco' quando você sempre é a minha primeira opção? enquanto não consigo te dizer o que está acontecendo, o máximo que consigo é ser fria. eu sei que já está claro que tem algo de errado, mas eu quero que você mude e pra que isso aconteça, você tem que reconhecer... coisa que você nunca faz. então sento e espero. se não for dessa vez, só resta lamentar.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

nostalgia

Sabe aqueles dias em que você sente uma dor causada pelas lembranças? Era a música que você ouvia, era o que você costumava fazer, era quem você costumava amar. E tudo está tão no passado... É nesses dias que você se olha e tenta ver no que você se tornou, e porquê se tornou. Calcula a quantidade de absurdos que já viveu pra aprender, e será que realmente aprendeu a lição?

Dizem que 'as fases' são normais na vida do ser humano. Mas olhar pra trás e ver que eu não faço parte de mais nenhuma delas, que o tempo não volta, que não há escolhar, a não ser aproveitar o presente e caminhar pra minha própria morte.

Cada um de nós, humanos, carregamos um pouco de uma novela dentro de si, e pra mim todo o fim de novela é triste, doloroso, uma despedida. E qual se torna mesmo o sentido da vida?

Quer dizer então, que passamos por isso tudo, nos angustiamos, choramos, sorrimos... e... e...

Queria abraçar o meu passado, e quem sabe amar mais a minha história. Tentar recuperar quem eu achei que valeu a pena, dói tanto se afastar. Dói tanto criar uma rotina e quebrar ela assim, do nada.

Mas ainda mais, queria pensar menos, sentir menos.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Não sei se esse vai ser um texto digno de tal idade, mas há a necessidade de escrever.
Durante muitos anos, acreditei que pudesse revolucionar os clichês dos mais velhos, mudar as regras a que me eram impostas, me tornar diferente, me destacar na multidão. E daí veio o primeiro clichê: quanto mais velho você se torna, mais adaptado a realidade, mais acomodado você fica. É bem verdade que não busco mais me divergir da sociedade, pelo contrário. Os interesses parecem convergir para o bem social, para a manutenção das regras. A busca por uma faculdade, pela formatura, pela qualificação, pelo casamento, filhos... Me pego pensando o quanto mudei, o quanto meus valores são diferentes, meus conceitos, e quero (prefiro) ser mais uma em meio a multidão.
Passei a perceber o quanto a família é fundamental. Não se engane: amigos matam e morrem por você... na palavra. Raros, na hora do sufoco, vão estar ao teu lado - e não inclua tempo de amizade como parâmetro para prever quem te ajudará. Muitas vezes a gente se acomoda ao termo 'amizade de longa data', mas nem mesmo sabe o que aquelas pessoas seriam capazes de fazer por você, ou por mim. Muitas vezes eles acabam por virar as costas, te deixar sem chão. É engraçado como entregamos nossa vida, e proporcionalmente quebramos a cara. A intimidade é uma arma! Com isso aprendi a ter amigos sim, gosto deles, mas valorizo a minha família. SANGUE. Até porque você nunca teve um ex-irmão, uma ex-mãe... mas ex-'amigos'?
O amor é algo intenso. Amar dói, amar alegra, amar completa... por um período. Amar também desgasta, e quando passa a ferir demais, deixa de ser amor, mas aos poucos, porque o amor também é parte de nós, e pra sair da gente, leva um tempo. Porém, em um dia ele sai, e temos que ter coragem para nos entregarmos a um novo amor. Não é porque você amou demais alguém, que não pode amar outra pessoa. Não é porque você sofreu uma desilusão amorosa, que você tem que distorcer seu caráter e entrar na putaria - a menos que você já faça parte dela. O primeiro amor é sempre memorável, mas isso não impede que o segundo, terceiro, quarto, vigésimo sera inesquecível! Arrisque-se. Ande pra frente, e só se lamente do necessário.você não precisa chorar 10 anos pra entender que seu namoro acabou e que existem milhares de outras pessoas no mundo querendo te conhecer.
Sentir-se bonita, criar metas, realizar loucuras, aproveitar a juventude... Não se preocupar tanto com os problemas, porque nada na vida é pra sempre. Nem você, nem sua beleza, nem sua infelicidade, nem seus amores, nem suas amizades,... Viva o agora. Vai chegar um tempo em que todas as coisas que eram prioridade na sua vida, passam a não ter mais importância.
Vou sentir muita falta dos meus 18 anos. Com certeza essa foi e é uma das épocas que eu mais aprendi em toda a minha vida. Se eu puder pedir algo num futuro, vai ser voltar aos meus 18 anos. Não sei se os 19 vão ser tão bons, mas espero que tudo o que eu aprendi até agora me sirva muito nos próximos anos, sem esquecer que nos próximos anos eu posso mudar de opinião!