terça-feira, 30 de junho de 2009

pequenas observações.


Estava aqui brincando de fazer nada, quando um casal de amigos me liga. Os dois haviam brigado, terminado o namoro de um ano, e não estavam com a mínima vontade de voltar, só que agora eles estavam planejando ir para a casa da menina escondido, porque uma hora mais cedo tinham voltado a namorar, e resolveram comemorar em grande estilo. Logo comentei: "Que loucura!", mas parei e pensei: "Mas o que seria loucura?". Se fosse no meu lugar eu não o faria? Ou seguiria no caminho de tal loucura?

Pelo dicionário informal (http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=loucura), encontramos que loucura é " Disturbio, alteração mental caracterizada pelo afastamento mais ou menos prolongado do individuo e seus métodos habituais de pensar, agir e sentir", algo como fora dos padrões normais. Daí vem: O que é ser normal? O que seria ser dentro dos padrões? E quem define os padrões?

Somos bois em um pasto, direcionados para um lugar determinado por alguém, e nem sabemos o porquê do tal caminho. Por quem? A normalidade às vezes nos sufoca. Queremos ser tão livres, mas a cada dia a mais nos prendemos nos valores de uma sociedade preconceituosa, que nos faz cidadãos limitados em leis, normas, e morais que aprisionam a nossa liberdade, e nos escravizam de tal forma a nos acostumarmos com isso, e não reinvidicarmos a verdadeira liberdade. Liberdade de expressão, liberdade de pensamentos... Liberdade de opinião. A que ponto o que os outros vão achar pode influêciar em minha vida? Não só na minha, mas na de todos nós. Até que ponto deixaremos as decisões serem tomadas pela razão, e não pela emoção? Até que ponto vamos nos deixar levar por valores alheios, quando nós mesmos podemos seguir o nosso caminho? Quando nós mesmos podemos criar a nossa verdade?

Absurdo é pensar que existe tanta pessoa alienada no mundo, que se priva de viver pela opinião de outras pessoas. Que se priva de viver por causa das experiêcias dos outros.

Poderia quebrar a cara mil vezes, mas lá no final de minha vida não me arrependeria de nada, pois com todo o sofrimento e decepção eu teria vivido intensamente, e adquirido experiência própria.

a ideia é essa: "viva sem pensar no que os outros vão achar de você, você pode muito mais que eles."

carpe diem, e VIVA A LOUCURA!

clareia.

Ah, nem sei bem o que escrever ainda, essa é a minha mais nova experiência: TER UM BLOG. Parece estranho que nos dias de hoje eu ainda use o velho diário, ou apenas anotações em agendas pra escrever meu dia, meus pensamentos, pequenos trechos de música, quando a tecnologia já tomou conta de tudo o que se diz antiquado.

Isso tudo aqui foi ideia de Mariana Monteiro, que eu nem sei se vou mostrar pra ela, já que eu tenho alguma vergonha das coisas que eu escrevo. Tudo bem que não era pra ser assim, mas já que é...

O que me inspira a escrever, além da recente morte da minha tia Suely, é o fato de eu escutar muito Yann Tiersen. Não sei se vocês leitores sabem de quem eu falo, mas ele é MUITO bom no que faz. Ele fez a trilha sonora de filmes como O Fabuloso Destino de Amélie Poulain e Adeus Lenin. Pra quem não assistiu e tá ficando de férias agora é uma ótima oportunidade de ver.

Acho que pra primeira postagem já está bom, não é? Além do que logo mais eu tenho que estudar para as cinco provas que eu tenho amanhã.

Ah, e outra coisa que eu lembrei, nem pensem que eu escrevo coisas lindas e maravilhosas a todo momento. Eu nunca consigo fazer isso. Mas se querem poeminhas de amor, eu tenho uma amiga que faz isso muito bem, depois posso até recomendar pra vocês o blog dela. São coisas realmente muito bonitas. E tenho outro amigo também, Rennar, esse é um verdadeiro poeta.

Tá bom, beijo.




Aí em baixo segue a foto dele *-*