sexta-feira, 17 de julho de 2009

o valor das coisas

Vai, ... e volta. Vai... e volta.
Nada mais enche nossos olhos.

A rotina esconde.
Esconde a beleza das flores, o canto dos pássaros,
o sorriso de uma criança, o afago das mãos,
o brilhar dos olhos, o cheiro doce,
(seja comida, ou perfume)

Uma rosa?
Vermelha, amarela, branca.
CORES, explosão de sentimentos diversos
Acelerar do coração.

Ver, ouvir, sentir, TER.
Não aquilo o que pela ordem de consumo é nosso.
Mas aquilo o que a ordem de consumo não pode oferecer.

Ter momentos de felicidade.
Ter felicidade em alguns momentos.

Por mais que sejam poucos, raros.

Histórias pra contar... filhos, netos.
AMIGOS, amores,
partes essenciais da vida.

Momentos difíceis,
para que depois destes possamos sentir a alegria de ter sido mais fortes,
IMBATÍVEIS e juntos.

Aventuras sempre.
Com elas nos sentimos conquistadores do universo.
Universo este, que nos faz sentir tão menor,
se comparados a sua beleza.

A perfeição dos traços humanos.
O amor indecifrável,
a paixão avassaladora.

As paisagens, a natureza, a música.
As culturas, os animais, as pessoas.
As conversas, os abraços, os beijos.

Todos estes escondidos por uma rotina de trabalhos árduos,
sem tempo, sem espera, sem vida.

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